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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um povo unido não precisa de partido um povo organizado não precisa de estado

     Encontramos hoje no meio da falta de ação operaria em seu cotidiano o estresse da rotina do raso salário a pressão patronal a famosa exploração do homem pelo homem que há séculos ainda existe. Já passou da hora da nossa verdadeira emancipação dos trabalhadores, daqueles que realmente coloca a mão na massa.
     Em 1917 quando os trabalhadores passavam por uma intensa carestia de vida com a jornada de trabalho entre 14 á 16 horas por dia, onde mulheres e crianças trabalhavam o mesmo período com o salário pela metade sabendo que as crianças eram vitimas de maus tratos perante seus misérios erros.
     O povo já indignado com os acontecimentos se revoltou, se uniram através de sindicalismo livre também conhecido como sindicalismo revolucionário, sem nenhum envolvimento com o estado, partidos, patrões o povo se ergueu, através de greves e resistência foram vitoriosos a conseguir redução da jornada de trabalho e direitos a salário mínimo, férias e diversos outros direitos, e essa forma de sindicalização livre foi mal vista pelos patrões e pelo estado nisso começaram a caça invadindo sedes e bibliotecas libertarias erguidas e usadas pelos próprios trabalhadores, queimando livros e documentos prendendo militantes libertários, permitindo apenas a forma de sindicalização estatal no caso a sindicalização pelega que age de acordo com o estado e com o patronato separando cada vez mais os trabalhadores de diversas profissões, barrando os meios de prestar solidariedade de ambos, e assim ficar mais fácil para o estado controlador e o patronato explorador se manteres no topo da hierarquia. Continuando assim o seu meio de sustento roubando o suor dos trabalhadores, que nos sindicatos pelegas já não pode confiar, por já terem nascidas domadas.
     Trabalhador que sua mão esquenta a produção é a mesma que poderá livrar-te da exploração.
Apesar das greves, observamos as comunas. As comunas livres que é o nome dado a uniões dos trabalhadores em frentes as barricadas em defesas dos seus interesses coletivos, comunas de resistências contra o patronato e o estado, contra a exploração, contra acidentes de trabalho e os patrões impunes!
     Muitos ainda são acusados de ter se acidentado propositalmente com a intenção de obter benefício material, até mesmo salarial.
     Coisa que é realmente impossível nenhum operário é capaz de se acidentar propositalmente apenas pra receber algum tipo de beneficio temporário e pelo acidente nunca mais poder trabalhar, o patronato diz que o acidente foi proposital para não prejudicá-lo, como uma forma de armação, tudo para se livrar da responsabilidade.
     Por isso os trabalhadores se levantam em grandes greves, que é umas de suas defesas, e quando são chamados a policia ou a tropa de choque pelo patronato ou pelo estado, os trabalhadores se unem mais, em meios de barricadas, que é a segunda maior defesa, pois as autoridades no caso, a “justiça” só existe para a defesa da classe privilegiada do estado do patronato donos de grandes impérios que eles conseguirão na custa daqueles que acorda cedo que sem dinheiro para o ônibus vai a pé pro trabalho.
     E essa forma de “justiça” como nos já estamos cansados de ver exemplos que esta na defesa como sempre esteve do lado de quem tem dinheiro e dos privilegiados, isso mostra também que não somos realmente iguais perante a lei, pois se realmente fossemos não existiria fiança pra tirar ricos da cadeia, no caso o patronato ou representantes do estado.
     Por isso também que os trabalhadores devem se unir em busca de interesses comuns, trabalhadores de diversas áreas de trabalho, pois em todas as áreas sofrem os mesmos problemas exploração, repressão, estresse cansaço pela rotina da jornada de trabalho, a carestia de vida vai se expandindo através da pressão psicológica.
     E todos esses problemas são comum num local de trabalho, mais também é comum a forma de livrar deles, que são as greves organizados pelos próprios trabalhadores sem nenhuma central sindical, as boicotagens , a sabotagens no caso as união dos trabalhadores, assim como a emancipação dos trabalhadores a de ser, assim como deve ser obra dos próprios trabalhadores, se erguer na guerra contra todas as guerras. Guerra contra o capital, contra o militarismo, contra o estado, contra a democracia representativa (eleitolismo, ditadura titulada democracia!) contra o estado, contra o governo, contra todos que explora e prejudique externamente e internamente, só assim os trabalhadores em busca da evolução, que a evolução nada mais é do que um conjunto de revoluções, pela união dos povos e o fim das classes sociais, onde os problemas e dificuldades não serão resolvidos por superiores, pois tais “superiores” não mais existirão, pois com o fim das classes tudo serão resolvidos através das federações e confederações livres pelas assembléias populares sem delegação de poder só assim que os trabalhadores estarão destinados a censo comum a uma classe igualitária que seria o fim de todas as classes, mantida apenas pelas trocas de solidariedades onde cada um conforme o seu ritmo, e a cada ritmo conforme a sua necessidade!

Cleber Aleixo, Danças Das Ideias

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