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domingo, 31 de março de 2013

Da traição ou como é fácil atribuir axs outrxs suas qualidades e defeitos!


Não podemos reproduzir práticas clientelistas, personalistas, hierárquicas e autoritárias em nosso meio. A organização deve a todo momento refletir o combate contra isso e muito saudável que, como uma instância  feita, construída por homens/mulheres tenham problemas.
Daí reflito, estando eu em uma organização anarcossindical, o processo de seu crescimento se dá pela organização e compromisso de todxs xs militantes envolvidxs, sempre tendo mente o escrito no primeiro paragrafo. E se constato que depois de 5 anos, isso não ocorre, que se reproduz práticas clientelistas, favorecimentos, um deliberada desorganização para confundir todxs os militantes, um falta de solidariedade com projetos que não é de interesse do grupos “experiente/mais velho” e por que não donos da sigla e da organização, qual é o compromisso sério que se devo fazer? Para elxs, consideram uma “traição”  o fato de apresentar uma organização de fato, do comprimento das atas (vejam todas atas no período em que estava na organização e quem as produziu em reuniões ordinárias) e a denuncia do não comprimento das mesmas. É bem mais fácil acusar alguém de sua incompetência, quando a aceita, porque até isso é difícil. Não erram e quando o fazem, não é por causa própria, o erro é sempre dividido e de preferência com elementos externos, que dificilmente poderão se defender.

Agir arbitrariamente é outra prática constante, como se pertencer a uma comissão/comitê ou executiva lhe dessem superpoderes que atropelam tudo e depois é adequado semanticamente em uma ata mal redigida. é devemos aprender! Daí outra pergunta: nesse tempo todo quantxs se ofereceram para aprender algo importante para organização e assim compartilhar compromissos, fomentando o crescimento da organização? Quantas vezes foi solicitado os dados cadastrais dos militantes da organização? De sua atualização em busca de promover a organização? A organização não cresce, ou melhor, cresce, desde que entre se submeta a uma lógica torpe do sindicalismo convencional: há algumxs que fazem e os outrxs que aplaudem, mas se sair do aplauso e criticar visando o crescimento da organização, ai é “traidor”!
Desde a saída dessa organização (nem sei porque dizer isso, se todos os documentos são forjados em plenárias esvaziadas, de pseudos congressos) mantenho o compromisso com o sindicalismo revolucionário da AIT, e dai temos de outras seções exemplos da atividade e dedicação que os militantes depositam em suas organizações, de forma a serem pequenas, mas sérias organizações de combate ao capitalismo. Mantenho a critica aos “específicos”, mas mantenho isso de forma a respeita-lxs, não podemos esquecer que não há ceto e errado aqui, mas tentativas. Longe de ser uma traição, é a responsabilidade poder dialogar abertamente e poder fazer criticas e saber recebe-las.
Uma organização (que não existe) não pode viver de uma pretensa vitimização, embora possamos ser todxs vitimas do sistema, o fato de agir, se propõe sair da situação vitimizante. Se seus militantes falham em aprender, a dialogar, a lutar, e só sabem se lamentar de seus infortúnios acusando alguém como responsável, traidor, há algo muito errado com essa organização (que não existe) que se diz anarcossindical. Grave ainda é o fato de um secretariado nacional, por uma longa amizade não organizacional com xs desorgnizadxs donos da sigla, xs defenderem, acobertando uma prática clientelista e hierquica que fere o anarquismo e o anarcossindicalismo. Grave ainda é a fragilidade dessa pretensa organização (que não existe!) ter em um militante, agora traidor, a centralização de diversas atividades, sem se dispor a descentralizar, sem avançar na organização.
Por tudo isso, mais de 20 militantes saram da organização ou foram expulsxs, outrxs tantxs foram perdidxs justamente por uma prática que dá inveja no sindicalismo institucional. Em vez de solidariedade, esse grupo que se diz organização (outrxs adjetivaram de “cl’ã”, brincando com fantasmas de outros tempos! rsrsrs)  só mantém uma pífia facção, arredia a tudo e a todxs, que joga nxs outrxs sua incompetência e ainda faz graça para outras seções da AIT, que acreditam na falácia dessa facção.
É lamentável e triste ter que expor isso, mas devido a constante incompetência de seus membros, e que não é de agora, e que fiz parte por acreditar no potencial de crescimento da proposta e por uma retaguarda tão respeitável que é a AIT, não haveria malandrxs, que tolo fui eu em acreditar nisso! E a peja de “traidor” disso é  que levo dessxs senhorxs, bem feito para mim!
Me serve de experiência e a compartilho, se necessário for denunciar, não concordar com algo que fere seus princípios ou que seu instinto diga: “Isso não é assim!” Não tema, faça o que é para ser, o tempo mostrará pelos fatos o que realmente importa.
Ser tratado de “traidor” por pessoas que praticam uma excrecência dessas, é até lisonja,por mostrar que estou respeitando a luta de milhões de anarcossindicalistas fizeram e morreram para termos aqui viva para fazermos a nossa. Alerto por fim as outras seções da AIT que tenham muito cuidado com a seção brasileira, porque ela não é o que parece e tem causado mais dano ao anarcossindicalismo e ao anarquismo no Brasil do que bem. Nem preciso escrever as irregularidades que tentam ocultar, mas se precisarem, sabem com quem falar.

Agradeço a paciência, e como sempre escrevo, nos vemos nas ruas, na construção do anarquismo através de práticas livres!

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