Confunde-se muito
pensamento de liberdade com sentimento de liberdade, e, no entanto, o primeiro
tem a sua origem na cultura e o segundo é inato, instintivo, faz parte dos elos
naturais da vida. O homem livre detesta a violência porque sabe que ela só gera
ódio e, sobretudo, o firme propósito da desforra; detesta os sistemas
governamentais de força, porque não acredita nas soluções estatais e tem
consciência de que a liberdade é parte ativa do desenvolvimento do poder
criador, constante evoluir para o aperfeiçoamento das sociedades e dos povos.
A dignidade humana terá fatalmente de ser ponto central da organização social democrática, já que o homem é o centro fundamental dessa sociedade ao invés de massa, de elemento ausente na sua realização, obediente a interesses subjetivos.
É a valorização do individuo que terá de promover imediatamente para que a liberdade possa existir em toda a sua plenitude!
O homem só será livre à medida em que possa viver isento de todos os tipos de pressão: econômica, religiosa, politica, jurídica, moral, etc. Sem essa isenção, jamais estará vivendo livremente. Tanto do ponto de vista físico como intelectual, será sempre uma presa de fácil condução, um ser condicionável ás conveniências do “lideres”.
Para a liberdade se tornar real, verdadeira, completa, o homem terá de se organizar uma sociedade que a seu tempo desenvolva em cada cidadão princípios capazes de criar direitos do homem; os direitos iguais na satisfação das necessidades vitais; os direitos iguais no gozo do que existe e se produz independente do esforço humano; os direitos iguais de trabalho; os direitos iguais de propriedade, encarada como síntese da reserva econômica; os direitos iguais de garantir e defender os seus próprios diretos!
Eis o que se pode chamar liberdade!
Extraído:
Titulo: ABC do anarquismo
Autor: Edgar Rodrigues
Editora: ACHIAMÉ
Pagina: 62 á 63
Ano: 1976
A dignidade humana terá fatalmente de ser ponto central da organização social democrática, já que o homem é o centro fundamental dessa sociedade ao invés de massa, de elemento ausente na sua realização, obediente a interesses subjetivos.
É a valorização do individuo que terá de promover imediatamente para que a liberdade possa existir em toda a sua plenitude!
O homem só será livre à medida em que possa viver isento de todos os tipos de pressão: econômica, religiosa, politica, jurídica, moral, etc. Sem essa isenção, jamais estará vivendo livremente. Tanto do ponto de vista físico como intelectual, será sempre uma presa de fácil condução, um ser condicionável ás conveniências do “lideres”.
Para a liberdade se tornar real, verdadeira, completa, o homem terá de se organizar uma sociedade que a seu tempo desenvolva em cada cidadão princípios capazes de criar direitos do homem; os direitos iguais na satisfação das necessidades vitais; os direitos iguais no gozo do que existe e se produz independente do esforço humano; os direitos iguais de trabalho; os direitos iguais de propriedade, encarada como síntese da reserva econômica; os direitos iguais de garantir e defender os seus próprios diretos!
Eis o que se pode chamar liberdade!
Extraído:
Titulo: ABC do anarquismo
Autor: Edgar Rodrigues
Editora: ACHIAMÉ
Pagina: 62 á 63
Ano: 1976
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