Não basta ensinar
ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável,
mais não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso
prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é
moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos
profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente
desenvolvida. Deve aprender a compreender as motivações dos homens, suas
quimeras e suas angústias para determinar com exatidão seu exato em relação a
seus próximos e à comunidade.
Estas reflexões essenciais, comunicadas à jovem geração graças aos contatos vivos com os professores, de forma alguma se encontram escritas nos manuais. É assim que se expressa e se forma de inicio toda a cultura. Quando aconselho com ardor “As Humanidades”, quero recomendar esta cultura viva, e não um saber fossilizado, sobretudo em historia e filosofia.
Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinam o espírito, impossibilitam qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espirito critica na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a pesquisa em superficialidade e falta de cultura. O ensino deveria ser assim: quem receba o recolha o dom inestimável, mas nunca como uma obrigação penosa.
Extraído:
Titulo: Como Vejo o Mundo
Autor: Albert Einstein
Editora: Nova Fronteira
Pagina: 29 á 30
Ano: 1955
Estas reflexões essenciais, comunicadas à jovem geração graças aos contatos vivos com os professores, de forma alguma se encontram escritas nos manuais. É assim que se expressa e se forma de inicio toda a cultura. Quando aconselho com ardor “As Humanidades”, quero recomendar esta cultura viva, e não um saber fossilizado, sobretudo em historia e filosofia.
Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinam o espírito, impossibilitam qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espirito critica na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a pesquisa em superficialidade e falta de cultura. O ensino deveria ser assim: quem receba o recolha o dom inestimável, mas nunca como uma obrigação penosa.
Extraído:
Titulo: Como Vejo o Mundo
Autor: Albert Einstein
Editora: Nova Fronteira
Pagina: 29 á 30
Ano: 1955
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