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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Como acabar com as favelas?

     O Brasil, pela sua riqueza e grandeza, 95% de habitantes bons, povo alegre, de fácil convívio, integração e solidariedade extraordinária, tem recursos para proporcionar o Bem Estar social e humano aos seus habitantes: a felicidade e a liberdade responsável que o Homem persegue há muitos seculos.
     O estorvo é a SOBERBA dos 5% restantes! Retrógrados, surripiadosres das riqueza naturais, exploradores sem entranhas!!!
     Esta minoria esfomeia e torna mais de 50 milhões de seres humanos como eu, como o leitor, em gente desnutrida, vivendo a baixo do nível da pobreza admissível, suportável, aceitável! São ainda esses 5% que destrói as florestas, polui os rios e oceanos que os colonizadores (com toda a sua rudeza e ambição) souberam preservar.
     São também quem fabricam a pobreza endêmica, as favelas que escondem milhares de pessoas e ocupam morros do Rio dr Janeiro, São Paulo e/ou pocilgas sobre margens de rio, lagoas, que para sub existir, também poluem lançando seus dejetos nas águas que ja foram cristalinas. O capitalismo selvagem e o estado terrorista, degradam com resíduos industriais e gases tóxicos, a atmosfera.
     Nas ultimas décadas do seculo XIX e nas primeiras do seculo XX, os trabalhadores sindicalista, libertários deflagram greves, realizaram congressos para discutir e demonstrar como habitantes do Brasil poderiam redistribuir as riquezas naturais e as produzidas pelo esforços  humano, viver civilizadamente dentro de uma igualdade com as peculiaridade naturais do seu povo.
     A resposta do Estado e do patronato veio na implantação de leis coibidoras, em contingentes de policiais e juristas para prender, condenar e expulsar os migrantes que vieram para o Brasil produzir riqueza, progresso industrial e tecnológico.
     Aí temos hoje o resultado de ambição e da cegueira política: milhares e milhares de barracos cobrindo as superficies dos morros, a falta de higiene de gente que, para continuar existindo e numa grande porcentagem, integra o mundo da violência, dos crimes, dos roubos e comanda o tráfico de drogas. E muitos, até dentro de presídios, empregam parte dos ganhos no tráfico, "benzendo" as maos de colaboradores policiais, gente da justiça e políticos.
     Agora, no segundo ano do século XXI e "sem vergonha na cara" (como disse, faz mais de um século Casimiro de Abreu), divulgam que as eleições de 2002 CUSTARÃO A BAGATELA de 7,2 BILHÕES DE REAIS. E cálculos de hoje, poder-se-ia construir 62 MILHÕES DE CASA POPULARES COM 30 M² cada.
     Só esta fabula despesa com a inutilidade políticas, erradicaria um dos mais terríveis CÂNCERES sociais do Brasil: AS FAVELAS e outras pocilgas onde se esconde gente como nós, que o sistema despersonalização piedosamente...
     Hoje, decorridos 10 anos do RIO-92 as Noções Unidas  promoveram conferência em Johannesburgo, África do Sul, para nos revelar uma amarga verdade que muita gente já sabia: "Enquanto a fortuna dos TRÊS homens mais ricos do mundo é maior do que a riqueza acumulada pelos habitantes de 48 países mais pobres, a população do mundo rico ( Estado/capitalismo) também aumentou. E mais, os países desenvolvidos representam 20% da população mundial, produzem e consomem 85% dos produtos químicos sintéticos, 80% da energia não-renovável e 40% da água doce".
     Um retrato (diga-se!) de corpo inteiro do homem irmão do homem feito imagem e semelhança de Deus, (foi o que  nos ensinaram!).
     Eis porque as guerras, os atentados violentos, a fome, o tráfico de DROGAS e, logo mais (2100 diz a O.N.U.), não teremos lugar para milhões de famintos viver, nem água potável, nem oxigênio respirável!!!
     Pelo sim, pelo não é bom começarmos a rezar para ver se NASCE ALMA NO HOMEM RICO!!!

(Nova Gazeta, Mantijo/Portugal, 20 de Setembro de 2002)

Extraido:
Livro: Rebeldias - Volume 2
Autor: Edgar Rodrigues
Editora: Opúsculo Libertário
Página: 88 á 89

Um comentário:

  1. Isso é fácil é só construir moradias na cidade e retirar os moradores das favelas e ir com trator lá e derrubar tudo ou jogar uma bomba lá e não sobra nada.

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